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Top 5 Técnicas de Baixo: Descubra Qual é a Melhor para Você

O baixo é um dos instrumentos mais importantes dentro de uma banda; um baixista de talento pode ser decisivo em uma performance. Aprenda qual técnica irá elevar suas habilidades.

Existem muitos debates sobre qual técnica de baixo é a melhor. É o slap? Com palheta? Fingerstyle? Plucking? Palm Mute? Na verdade, não existe uma maneira certa ou errada de tocar o baixo. É apenas uma questão de preferência pessoal. Qualquer método que você utilize para fazer seu baixo brilhar - seja usando seus dedos, uma palheta de baixo, ou seu polegar - pode funcionar bem desde que você se sinta confortável e confiante.

Entretanto, se você deseja desenvolver seu estilo de tocar ou aprender algo novo, confira essas top 5 técnicas de baixo que você talvez não tenha ouvido falar, juntamente com algumas dicas práticas para melhorar seu desempenho.

1. Slap no Baixo:

O slap no baixo é provavelmente a forma mais icônica de se tocar baixo. Muitos de nós já ouvimos o termo "slap the bass" e, geralmente, quando retratado em filmes ou na cultura pop, aqueles que podem fazer um solo usando essa técnica são frequentemente reverenciados e elogiados.

Se você está procurando se divertir tocando com seu baixo, essa técnica é para você. Geralmente presente em funk, disco, soul, jazz, R&B e alguns outros estilos, ela oferece um som muito mais percussivo e é geralmente mais alta, mais brilhante e mais distinta do que sua contraparte mais comum - o plucking.

A prática do slap no baixo é excelente para iniciantes que, apesar de complicada de dominar, é muito gratificante quando realizada. Além disso, esse som é feito batendo com o polegar e puxando as cordas com os dedos.

2. Plucking:

A próxima técnica de baixo em que vamos nos aprofundar é o plucking. Essa ténica é uma habilidade essencial para iniciantes, pois com a prática ajudará você a se sentir mais confortável ao tocar as músicas. Existem vários aspectos do plucking que precisam da sua atenção, por exemplo, o quão forte realiza a técnica nas cordas, a posição de sua mão e a alternância de seus dedos. Cada um individualmente influenciará a dinâmica e o som de sua execução.

Você não precisa “bater” as cordas com força para criar um tom poderoso. Dependendo de onde você bate, você pode criar uma gama de sonoridades a partir do seu baixo: Se você bater as cordas mais perto, muitas vezes será um tom mais forte e alto. Mais distante, e você terá um tom percussivo e mais brilhante.

3. Fingerstyle:

A velha questão entre os baixistas: usar uma palheta de baixo ou não usar? Bem, a verdade é que ambas as técnicas podem ser ótimas. É apenas sobre com o que você se sente mais confortável e o tom que está tentando alcançar. Cada método possui baixistas influentes em ambos os lados. Geddy Lee, da banda de rock Rush, tem sido reverenciado por sua fantástica técnica de fingerstyle, enquanto Paul McCartney é admirado por sua poderosa técnica usando a palheta.

Um detalhe importante quando se toca com os dedos é garantir que as unhas estejam sempre cortadas para que não peguem nas cordas.

Uma palheta de baixo geralmente o ajudará a produzir um tom mais agressivo e percussivo, enquanto os dedos normalmente fornecem um som mais arredondado e é melhor para mudanças mais frequentes de corda.

4. Palm Mute:

Em um instrumento amplificado como o baixo elétrico, muito esforço e técnica impedem que as notas soem. Quando você deixa as notas vazarem umas sobre as outras, isso tira o impacto rítmico do baixo e o ataque que cada nota individualmente pode ter. Existem várias formas de técnicas de palm muting, e você pode usar a palma da mão, o dedo anelar, o polegar, etc.

Para o palm mute, pressione firmemente as cordas para baixo com a palma da mão direita e toque com o polegar. Você pode usar o seu polegar para silenciar a corda Mi, e seu dedo anelar para silenciar a corda .

5. Legato & Staccato:

Por fim, é essencial compreender os conceitos de legato e staccato, já que esses podem ter um impacto significativo sobre o som produzido.

Legato: é uma técnica de performance musical que produz um movimento fluido e contínuo entre as notas. Cada nota é tocada até sua duração máxima e depois se mistura diretamente em qualquer nota seguinte.

Staccato: notas curtas, destacadas e saltitantes são chamadas de staccato.

Legato e staccato simplesmente se referem a se uma nota tem ou não o comprimento da próxima nota a ser tocada. Uma vez que você entenda a diferença, tente tocar a mesma coisa em legato e depois novamente em staccato. Você será capaz de ouvir o efeito geral que esses tipos de notas têm na linha do baixo e como isso contribui altamente para a qualidade do baixo dentro da música.

Dicas Úteis

Algumas das melhores coisas que você pode fazer como um baixista é aprender a tocar com um metrônomo, “sincronizar” com o baterista (se estiver tocando em uma banda), e tocar junto com as faixas de apoio.

Parte do papel do baixo é funcionar como um mensageiro entre a bateria e o resto da banda. Sincronizar nada mais é do que quando o baixo e as partes da bateria se “encaixam” ritmicamente, tocando o mesmo ritmo de nota em nota. Na maioria das vezes, o objetivo deve ser fazer com que a bateria e o baixo tenham um som coeso; uma ótima maneira de fazer isso é criar ou tocar linhas do baixo que se enquadrem com o bumbo e a caixa da bateria.

Enquanto cada músico deve ser responsável por seu próprio tempo e conhecimento geral da melodia, um bom baixista ouvirá atentamente o baterista tocando, visando sincronizar, construir e deixar espaço para o outro quando necessário.

Um elemento importante é aprender a tocar junto com um metrônomo e com boas faixas de apoio, para estar bem preparado quando a hora do show chegar.

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Imagem: Unsplash (Laura Nyhuis)

Amanda Medeiros

Content & SEO Manager at Moises

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